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Localizado entre os municípios de Serra Negra, Socorro e Lindóia, em uma região tradicionalmente agrícola, o Bioparque Serra Negra ocupa uma área que foi completamente degradada para formação de pastagens até os anos 1970. Desde 2010, a regeneração natural da floresta vem sendo incrementada por ações contínuas de plantio de espécies nativas. Hoje, mais de 70% do território está coberto por Mata Atlântica regenerada, enquanto os demais 30% abrigam estruturas voltadas ao ecoturismo, educação ambiental e manejo de fauna — todas integradas em um sistema agroflorestal sustentável.

 

A ideia do Bioparque começou a ser gestada em 2012 com o propósito de se tornar um centro de referência em conservação e pesquisa das ciências naturais, com ênfase em ungulados neotropicais. Sete anos depois, em 2019, o Bioparque foi formalmente constituído, não por acaso, na data que celebra o Dia Internacional das Florestas: 21 de março.

 

Com a educação ambiental como um de seus pilares, o Bioparque iniciou as visitas monitoradas em 2020 e abriu oficialmente ao público em julho de 2021, oferecendo uma experiência genuína e imersiva na natureza. Acompanhando a maturação do projeto, as visitas escolares se consolidam como um dos principais públicos, somando-se a cursos, oficinas e formações voltadas à conservação e à ciência.

 

Desde 2020, o Bioparque dedica-se também à manutenção de coleções biológicas da região e ao trabalho com fauna silvestre, recebendo animais resgatados para reabilitação e cuidados permanentes. A partir de 2021, a instituição recebeu grupos de cervos Rusa timorensis, que tornaram-se símbolos do projeto e, em 2025, novos ambientes foram instalados, abrigando os queixadas, aves vítimas do tráfico, veados-catingueiros e outras espécies cujas histórias ajudam a sensibilizar o público sobre os desafios da conservação.

 

Em 2025, o Bioparque inicia uma nova fase: mais de 100 animais passam a integrar o Circuito de Visitação,  vivendo em ambientes interespécies amplos e que promovem interações ecológicas, representando narrativas como “Savanas do Mundo”, “Espécies Impactadas pelo Tráfico de Animais”, “Zonas de Transição de Biomas” e “Predadores de Áreas Abertas”.